sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Delfim Manuel, um contador de histórias


Um grupo de alunos da nossa Escola foi visitar a oficina do artesão Delfim Manuel. Ao vê-lo fazer um boneco, para uma nova exposição que terá em breve, aprendemos que, habitualmente, o nariz é do tamanho da orelha, que a mão é do tamanho da cara e que os três dedos do meio da nossa mão são da largura do pulso. Descobrimos que um dos segredos para trabalhar bem o barro é ter os dedos sempre húmidos. 
Este oleiro recebeu-nos de uma forma tão simpática que até nos contou histórias da vida dele. Ficamos a saber que começou a trabalhar no barro com apenas dez anos de idade. Foi o criador da Confraria do Caco, que o levou a organizar exposições, em sua casa e na Câmara Municipal de Santo Tirso, com a participação de vários artesãos do nosso país e também estrangeiros. Para além disso, também já organizou fins-de-semana dedicados à gastronomia da nossa região.
Na sua oficina, vimos ainda uma senhora a pintar os bonecos feitos por este artesão. Fazia esse trabalho com muita perfeição e era muito colorido.
Questionado se gostaria de ter outra profissão, foi firme a responder que não se imaginava a fazer outra coisa, não vivia do barro, mas para o barro. Aliás, confidenciou que todos os dias tem de tocar no barro. Amando o barro, sempre que faz escultura muito grandes tem de cortá-las, de modo a que caibam no forno e os bonecos são postos depois. Já fez um trabalho com mais de 250 bonecos, nem consegue contá-los a todos.
Isabel Machado e Juliana, Consolidação

Visita à Pastelaria Moura - Jesuítas

Comentários ao Workshop do Caldo Verde



Aprendi a descascar batatas, nunca tinha feito isso. Não cortei as couves, mas aprendi como se faz isso. A mãe da Lara ensinou muito bem e o caldo verde tinha um aspeto ótimo e estava delicioso.
Carolina Gonçalves, Iniciação

Eu não gosto muito de caldo verde, mas gostei de aprender, pois a minha mãe não costuma fazer. Fui eu que deitei as batatas na panela!
João Paulo Ferreira, Iniciação

Foi a primeira vez que fiz caldo verde com a minha mãe, que era quem estava a ensinar. Eu gostei muito de descascar batatas. Tive pena de não ter estado até ao fim, pois tinha aula de música. Só provei o caldo verde no dia do Sarau. Estava bom, mas o meu pai comeu a minha chouriça.
Lara Monteiro, Iniciação

Esta atividade foi muito divertida. Foi a primeira vez que tentei fazer caldo verde. Não gosto muito de couves, mas este caldo verde estava muito bom.
Miguel Machado, Iniciação



Sarau de Reis



Como já é tradição, a Escola da Ponte participou no Sarau de Reis, organizado pelos escuteiros de Vila das Aves, o qual decorreu no Centro Paroquial, no dia 14 de janeiro.
Antes disso, tivemos um convívio na nossa escola. Muitos foram os pratos tradicionais que os participantes trouxeram: rojões, pataniscas, bolinhos de bacalhau, formigos, bolo-rei, … Saboreamos também o caldo verde confecionado no dia anterior, num workshop organizado pela Responsabilidade Comenius. Já de barriguinha satisfeita, fizemos o nosso último ensaio.
No espetáculo, cantamos uma canção mais tradicional, que transmitia a história de Jesus, e outra mais original. Esta última foi uma adaptação de várias músicas muito conhecidas, como o “Ai, se eu te pego” ou o “Ritmo do amor”, e nela tentamos brincar com o tema da crise e falar um pouco da nossa escola.   
Na minha opinião, a nossa participação foi muito boa, pois foi o resultado do contributo de todos, aliás foi muito importante que tenha aparecido muita gente, até mais do que nos ensaios. O público adorou as nossas canções, sobretudo a segunda, que era muito criativa. Até agora, só tenho ouvido elogios!  
Ana Marta de Castro, Aprofundamento